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VLDL

O que é VLDL?

As análises clínicas são exames que permitem observar indicadores e valores referentes a substâncias presentes em seu organismo. Por meio dos dados obtidos nas análises clínicas, é possível entender melhor como está a saúde de um indivíduo, bem como indicar um tratamento caso alguma patologia seja diagnosticada. 

No caso da análise clínica de VLDL – sigla para Low Density Lipoprotein – o exame é feito para se avaliar os níveis de colesterol VLDL presentes no organismo do paciente.

Para que serve o Exame VLDL?

Assim como o LDL, o VLDL é visto pelos médicos como um “colesterol ruim”. Em níveis elevados no corpo do indivíduo, o VLDL se deposita nas paredes das artérias e veias do sistema circulatório, formando placas de gordura. 

Conforme o tempo passa, essas placas de gordura começam a impedir a livre circulação do sangue, caracterizando a aterosclerose e causando problemas diversos que vão desde o aumento da pressão arterial até a formação de coágulos e problemas mais sérios, como o infarto do miocárdio.

Controlar os valores de VLDL no sangue do paciente, por meio do exame VLDL,  permite tratá-lo e evitar a formação dessas placas de gordura.

Como é feito o exame VLDL?

O exame de VLDL é um exame de sangue convencional, em que o técnico responsável irá coletar uma amostra de sangue venoso, geralmente do braço. A coleta é feita em segundos e depois o paciente será liberado.

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PSA Livre e Total

O que é o PSA?

Biomarcadores (ou marcadores biológicos) são substâncias presentes em diversos fluidos corporais (como moléculas, enzimas, hormônios etc). A partir delas, pode-se investigar uma série de distúrbios no organismo.

antígeno prostático específico (PSA, na sigla em inglês) é um biomarcador sintetizado, quase que exclusivamente, na próstata. Além de ser, majoritariamente, encontrado no sêmen, ele também circula no sangue (em pequenas quantidades).

A presença de um tumor é um dos fatores que podem levar ao aumento permanente do PSA. Por isso, suas taxas são consideradas marcadores tumorais.

No entanto, um quadro de hiperplasia prostática benigna (HPB) também leva a elevação do PSA. Sem falar nos aumentos transitórios, decorrentes de inúmeros fatos ocorridos nos dias que antecedem o exame (como relação sexual, uso de bicicleta ou moto, presença de infecção urinária, realização de exames no reto etc). Já o uso de certos medicamentos, por outro lado, pode reduzir sua concentração.

Mas mesmo não sendo específico e com algumas limitações, o PSA é essencial no diagnóstico precoce, monitoramento e prognóstico do câncer de próstata. Afinal, os médicos sempre consideram os fatores que podem interferir nos seus níveis, ao analisar os resultados.

Qual é a relação entre PSA livre e total?

A relação entre PSA livre e total faz toda a diferença no resultado do exame. Geralmente, pacientes com maior proporção de PSA livre, quando comparado ao PSA total, não têm câncer de próstata. Ainda que não haja um consenso, essa proporção costuma ser igual ou maior que 15%.

Em síntese, além do cuidado na realização do exame, o uso do PSA depende das informações colhidas no exame clínico (inclusive, no toque retal). Isso ajuda a evitar o sobrediagnóstico e exames complementares desnecessários (como biópsias prostáticas).

No entanto, vale destacar que a coleta precisa ser adequadamente manuseada pela equipe do laboratório, pois o PSA livre apresenta bastante instabilidade. Caso a amostra de sangue não seja centrifugada e refrigerada em, no máximo, 1 hora, o PSA livre se degrada. Assim, o resultado PSA livre/total pode ser falsamente baixo, levando ao diagnóstico errôneo de câncer de próstata.

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TSH

O QUE É E PARA QUE SERVE O EXAME DE TIREOIDE?

O exame de TSH serve para analisar as alterações presentes na tireoide. Com base na análise é possível verificar se o paciente apresenta hipotireoidismo ou hipertireoidismo. O exame também mostra as possíveis causas dessa irregularidade e se os tratamentos estão surtindo efeito.
 

QUAL A DIFERENÇA ENTRE TSH E T4 LIVRE?

Exame de TSH: serve para avaliar a tireoide no sangue e analisar o hormônio que possa estar em excesso causando o hipertireoidismo ou hipotireoidismo. É o exame inicial para investigação de doenças que acometem a tireoide.

Exame de T4: serve para avaliar a quantidade de T4 total e T4 livre. Esse exame é uma investigação complementar, após a realização do TSH.
 

QUAL A DIFERENÇA ENTRE HIPOTIREOIDISMO E HIPERTIREOIDISMO?

Hipertireoidismo é quando a tireoide produz mais hormônios do que deveria. Já o hipotireoidismo é quando a tireoide produz menos hormônios do que deveria. 

Em adultos, a doença de Hashimoto (quando o sistema imunológico ataca a glândula da tireoide) é a causa mais comum do hipotireoidismo. Há casos em que o hipotireoidismo está presente desde o nascimento, onde a tireoide não se desenvolveu adequadamente.

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Colesterol Total

O que é exame de colesterol total?

colesterol total é a soma das várias frações de colesterol, ou seja, a união do colesterol LDL, HDL e VLDL.

exame de colesterol total, também chamado de painel ou perfil lipídico, mostra os níveis de colesterol e triglicérides na corrente sanguínea.

Os pacientes que apresentam maiores riscos para doenças cardiovasculares, fazem acompanhamento com dieta e medicamentos para o controle dos níveis de colesterol e/ou apresentam risco de ter hipercolesterolemia, por isso devem realizar o exame regularmente.

Para diagnosticar a hipercolesterolemia, que é o aumento da concentração de colesterol no sangue, deve ser feito o exame de colesterol total e frações.

A detecção precoce da doença pode prevenir doenças como o infarto e o acidente vascular cerebral (AVC).

Altos níveis de colesterol geralmente não causam sintomas, por isso é importante fazer o controle regularmente.

O valor de referência desejável para o colesterol total é abaixo de 190 mg/dL. Quando há o aumento desses níveis, ocorre a dislipidemia.

Existem fatores que colaboram para o aumento do colesterol, são eles:

  • Hipertensão;
  • Tabagismo;
  • Diabetes;
  • Doença cardíaca pré-existente;
  • Histórico familiar de doença cardíaca;
  • Infarto anterior;
  • Idade (homens acima de 45 anos e mulheres acima de 55 anos);
  • Consumo excessivo de alimentos ricos em colesterol, gordura saturada e gordura trans;
  • Obesidade e sobrepeso.

Sintomas do colesterol total

colesterol total alto não apresenta nenhum sintoma específico, por isso é importante ficar atento e realizar o exame de sangue para medir periodicamente os níveis de colesterol total.

Esse cuidado deve ser adotado principalmente pelas pessoas que estejam acima do peso ideal, com uma alimentação desregulada, consumo exagerado de gorduras e/ou são sedentárias.

Apesar de ser silenciosa quando os níveis de colesterol total estão muito altos, pode causar doenças como agnina pectoris e infarto agudo do miocárdio que causam sintomas como: dor no peito, falta de ar e palpitação.

Para as pessoas com diabetes, os cuidados com a alimentação devem ser redobrados. Elas apresentam de três a quatros vezes mais ricos do que as pessoas não-diabéticas de apresentar riscos de aterosclerose.

Aterosclerose é a formação de placas de gordura e tecido fibroso nas paredes internas das artérias, o que causa obstruções que impedem o fluxo sanguíneo, a principal causa de infartos, acidentes vasculares e doença arterial periférica.

Inserir alguns alimentos na dieta e praticar atividade físicas é de extrema importância para que as pessoas com diabetes redução os níveis de colesterol total no sangue.

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LDL

A LDL é uma lipoproteína vital responsável pelo transporte de colesterol dentro do sangue através do corpo. No entanto, a maioria das pessoas tem níveis de LDL muito elevados, que provavelmente se acumula dentro das paredes dos vasos onde fica presa e se modifica. Isto representa o início da formação da chamada “placa aterosclerótica”. Estas placas podem crescer em qualquer vaso do corpo, incluindo no coração, pernas e cérebro. Quanto mais colesterol estiver preso dentro da placa, mais esta cresce. Quando fica suficientemente grande para bloquear parcialmente o fluxo sanguíneo nos vasos cardíacos, pode causar sintomas como “angina” (desconforto torácico) durante o exercício. Uma artéria totalmente bloqueada que fornece sangue ao coração leva a um ataque cardíaco, a primeira causa de morte no mundo ocidental.

Os níveis muito elevados de colesterol LDL (> 190 mg/dL; > 5 mmol/L) devem levar a um diagnóstico adicional, uma vez que pode estar perante hipercolesterolemia familiar (ver abaixo). As mudanças no estilo de vida podem diminuir o seu LDL em cerca de 10-15%. Se isso não for suficiente para atingir os valores-alvo, podem ser adicionados medicamentos como estatinas, ezetimiba ou inibidores de PCSK9 (consulte o capítulo sobre medicação).

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Colesterol HDL

Geralmente chamado de “bom colesterol”, uma vez que os altos níveis de HDL estavam antigamente ligados a menos casos de doenças cardíacas e vasculares. No entanto, esta visão tem vindo a ser alterada nos últimos anos. Os números HDL por si só não nos dizem nada sobre a qualidade do HDL, que não é medido através um teste de laboratório comum. Além disso, em estudos realizados concluiu-se que a medicação que aumentou os níveis de HDL não levou a menos doenças cardíacas. Portanto, os níveis de HDL não devem ser utilizados para analisar o risco, incluindo as chamadas “razões” que sugerem que o HDL elevado pode equilibrar os níveis elevados de LDL.

As HDL fazem a retirada do colesterol das artérias, inclusive das placas, evitando a aterosclerose. Para ficarmos na metáfora de super-heróis, é como se o Colesterol Bom fosse um protetor, responsável por combater a sujeira deixada pelo seu antagonista, o Colesterol Ruim.

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Fezes (EPF)

Como funciona o Exame Protoparasitológico de Fezes (EPF)

O Exame Protoparasitológico de Fezes, comparado com outros métodos, é barato, de fácil execução e não-invasivo, constituindo-se uma ferramenta para diagnóstico de certeza, permitindo o encontro de uma das formas do parasito nas fezes. Em contrapartida, o desempenho do microscopista e a escolha do(s) método(s) de exame de fezes executado(s) têm relação direta com a eficiência do exame.

No EPF são pesquisadas as diferentes formas parasitárias que são eliminadas com as fezes, ou seja, ovos e larvas de helmintos, trofozoítos, cistos e oocistos de protozoários.

No Brasil, as parasitoses intestinais constituem importante problema de saúde pública, tendo em vista sua elevada prevalência e os sintomas que podem ocasionar. Especial atenção deve ser dada às crianças, pelo fato de as parasitoses intestinais poderem interferir no seu desenvolvimento físico e mental.

Fatores como saneamento básico, condições socioeconômicas, educacionais e climáticas, aglomeração populacional e hábitos da população influem na prevalência das enteroparasitoses.

No Brasil, a prevalência dessas parasitoses continua alta e os dados são fragmentados ou mesmo inexistentes para algumas regiões.

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T4 Livre

O QUE É E PARA QUE SERVE O EXAME T4 LIVRE?       

O exame de T4 Livre é feito a partir de uma coleta de sangue e permite a dosagem da quantidade livre (não ligada a proteínas) do hormônio T4 no organismo. O T4 livre é um dos hormônios ativos da tireoide e portanto a sua dosagem permite avaliar o funcionamento da glândula tireóide.

HORMÔNIOS T3 E T4 E AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DA TIREOIDE

A tireoide produz os hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4) que regulam o metabolismo no organismo.A maior parte dessa produção permanece acoplada a proteínas e uma pequena parte, que é a mais ativa, encontra-se livre no sangue.

Caso esses hormônios estejam desregulados podem causar o hipertireoidismo e hipotireoidismo. 

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TGP

O que é TGP?

As análises clínicas são exames que permitem observar indicadores e valores referentes a substâncias presentes no organismo de um indivíduo. Por meio dos dados obtidos nas análises clínicas, é possível indicar um tratamento ao paciente e entender como está sua saúde.

No caso da análise clínica da TGP, o exame busca analisar a saúde do fígado.

TGP é a sigla para transaminase glutâmica pirúvica, uma enzima produzida pelo corpo com o objetivo de atuar na produção de energia. Essa enzima está presente em certas células do corpo, principalmente no fígado. 

Para que serve o Exame TGP?

Quando há algum tipo de lesão ou mesmo algum outro problema no fígado, essa enzima acaba sendo liberada na corrente sanguínea, podendo ser identificada no exame de TGP. 

O exame de TGP acaba servindo como um indicador da saúde do fígado e, quando os níveis dessa enzima estão elevados, pode ser sinal de um processo de hepatite ou mesmo de cirrose.

Geralmente, o exame de TGP é feito em conjunto com o exame de TGO. Dependendo do resultado obtido, o paciente pode ser indicado para a realização de exames adicionais.

Como é feito o exame TGP?

O exame de TGP é um exame de sangue convencional, em que o técnico responsável irá coletar uma amostra de sangue venoso, geralmente do braço. A coleta é feita em segundos e depois o paciente será liberado.

Em geral, para a realização do exame de TGP, pede-se que o paciente esteja em jejum por algumas horas. No entanto, o médico solicitante pode recomendar algum preparo especial, por isso é importante que essa e outras informações sejam confirmadas ao agendar o exame.

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Urina (EAS)

O exame de urina tipo 1, ou Elementos Anormais do Sedimento (EAS), analisa o pH da urina e a presença de elementos anormais — bactérias, fungos, protozoários, sangue, espermatozoides, cristais, cilindros e filamentos de muco, por exemplo — que podem ser indicativos de determinados problemas, como insuficiência renal, infecções urinárias e pedras nos rins. 

Além disso, o procedimento analisa os aspectos físicos (cor, densidade e aspecto) e químicos (pH, nitritos, glicose, proteínas, cetonas, bilirrubinas e urobilinogênio) da urina. Pode, ainda, mensurar a presença e a quantidade de leucócitos e células epiteliais na amostra.

Diagnósticos com o exame de urina

Apesar de ser considerado um exame de rotina, ele costuma ser solicitado apenas quando o especialista precisa de uma confirmação laboratorial para emitir um diagnóstico. Dessa forma, é necessário buscar ajuda médica ao notar um dos sintomas abaixo:

  • presença de sangue na urina;
  • ardência ao urinar;
  • dor na altura dos rins;
  • incontinência urinária;
  • desconforto pélvico.

Análise do exame de urina

Os valores de referência para o exame de urina tipo 1 podem variar conforme o laboratório, mas, de maneira geral, o pH deve estar entre 5,5 e 7,5, e a densidade de 1,005 a 1,030. Como características, deve apresentar: ausência de glicose, proteínas, cetonas, bilirrubina, sangue, urobilinogênio e nitrito, bem como poucos leucócitos e raras células epiteliais.

Caso o exame revele nitrito positivo, presença de sangue ou de leucócitos na amostra de urina, isso pode ser um indicativo de infecção urinária. Ainda assim, será necessária a realização de um exame de urocultura para confirmar o diagnóstico. Em casos de outras anormalidades, devem ser solicitados exames complementares para entender a origem do problema.

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