O exame de urina tipo 1, ou Elementos Anormais do Sedimento (EAS), analisa o pH da urina e a presença de elementos anormais — bactérias, fungos, protozoários, sangue, espermatozoides, cristais, cilindros e filamentos de muco, por exemplo — que podem ser indicativos de determinados problemas, como insuficiência renal, infecções urinárias e pedras nos rins.
Além disso, o procedimento analisa os aspectos físicos (cor, densidade e aspecto) e químicos (pH, nitritos, glicose, proteínas, cetonas, bilirrubinas e urobilinogênio) da urina. Pode, ainda, mensurar a presença e a quantidade de leucócitos e células epiteliais na amostra.
Diagnósticos com o exame de urina
Apesar de ser considerado um exame de rotina, ele costuma ser solicitado apenas quando o especialista precisa de uma confirmação laboratorial para emitir um diagnóstico. Dessa forma, é necessário buscar ajuda médica ao notar um dos sintomas abaixo:
- presença de sangue na urina;
- ardência ao urinar;
- dor na altura dos rins;
- incontinência urinária;
- desconforto pélvico.
Análise do exame de urina
Os valores de referência para o exame de urina tipo 1 podem variar conforme o laboratório, mas, de maneira geral, o pH deve estar entre 5,5 e 7,5, e a densidade de 1,005 a 1,030. Como características, deve apresentar: ausência de glicose, proteínas, cetonas, bilirrubina, sangue, urobilinogênio e nitrito, bem como poucos leucócitos e raras células epiteliais.
Caso o exame revele nitrito positivo, presença de sangue ou de leucócitos na amostra de urina, isso pode ser um indicativo de infecção urinária. Ainda assim, será necessária a realização de um exame de urocultura para confirmar o diagnóstico. Em casos de outras anormalidades, devem ser solicitados exames complementares para entender a origem do problema.