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Citomegalovírus

O exame de IgG para citomegalovírus é um exame sorológico que tem como objetivo avaliar se a pessoa possui anticorpos contra o vírus citomegalovírus (CMV), que normalmente são formados após uma infecção por esse vírus. Esse exame é principalmente indicado durante a gravidez, sendo normalmente realizado juntamente com a dosagem de IgM, para saber se há infecção passada ou recente e, assim, ser possível iniciar o tratamento mais adequado, caso haja necessidade.

É muito importante que esse exame seja realizado logo no primeiro trimestre de gravidez, isso porque se a mulher for infectada durante esse período, há maior chance de ser transmitida para o bebê e levar a complicações, como microcefalia, surdez congênita e epilepsia, por exemplo.

Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção.

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Toxoplasmose

O diagnóstico da toxoplasmose é apoiado, principalmente, pela realização de exames de sangue. Em alguns casos, pode ser necessário combinar outros tipos de exames para uma avaliação mais precisa.

O diagnóstico é realizado pela identificação de anticorpos específicos contra o parasito. A sorologia é sensível, específica e não exige uma estrutura complexa para sua realização. Em situações de surto, a identificação do vínculo de casos à fonte de transmissão deve ser feita criteriosamente, considerando sempre os achados laboratoriais que indicam o tempo provável da infecção. A confirmação de casos de toxoplasmose deve ser realizada, necessariamente, por critério laboratorial específico.

A Toxoplasmose é uma doença que não é manifestada em 90% das pessoas, mas é grave em pacientes grávidas e em recém-nascidos, e por isso devem ser feitos exames de prevenção durante todo o período de gestação.

A Toxoplasmose é uma infecção causada pelo parasita Toxoplasma Gondii. É uma doença que não é manifestada em 90% das pessoas, mas é grave em pacientes grávidas e em recém-nascidos, que neste caso é chamada de toxoplasmose congênita.

Durante o pré-natal, o obstetra solicita algumas sorologias (exame de sangue que mostra quais são as principais infecções que a gestante já teve) para avaliar o seu estado imunológico. E a Toxoplasmose está entre as infecções de maior risco para a grávida e o feto.

O grande risco para o bebê ocorre quando uma mãe sem anticorpos para a Toxoplasmose adquire a doença durante a gestação. Por isso, para saber quais são as mulheres susceptíveis à infecção durante a gravidez é solicitado em todo pré-natal uma sorologia para Toxoplasmose.

A sorologia é uma dosagem de anticorpos específicos. Uma sorologia para a Toxoplasmose é aquela que procura anticorpos contra o Toxoplasma gondii, parasita que causa a doença. O nosso corpo só cria anticorpos contra um determinado agente infeccioso se já fomos expostos a ele. Portanto, ter anticorpos contra a Toxoplasmose significa ter sido contaminado pelo parasita em algum momento da vida.

Para resumir esse processo bastante complexo, saiba que o nosso corpo trabalha com dois anticorpos chamados IgM (imunoglobulina M) e IgG (imunoglobulina G). Assim que um germe novo entra em nosso organismo, nosso sistema imune começa a produzir o anticorpo IgM, que é chamado de anticorpo de fase aguda. NaToxoplasmose é possível identificar IgM circulante 5 a 7 dias após a contaminação.

Depois de mais ou menos 4 semanas, quando o nosso sistema imune já conheceu bem o agente invasor, o corpo substitui o anticorpo IgM pelo anticorpo IgG, que é mais forte e mais específico contra a Toxoplasmose. Portanto, depois de 4 semanas, o paciente deixa de ter IgM positivo e passa a ter apenas IgG positivo para Toxoplasmose. Esta IgG para Toxoplasmose ficará positiva pelo resto da vida e impedirá que o parasita se multiplique dentro do nosso corpo.

Concluindo, um paciente com Toxoplasmose aguda tem IgM positivo, enquanto que um paciente que já teve Toxoplasmose e possui o parasita inativo no corpo apresentará IgG positivo. Quem nunca foi exposto ao Toxoplasma tem IgM e IgG negativos.

Então, o problema não está nas mulheres que adquiriram Toxoplasmose por um bom período antes de estarem grávidas, pois neste caso, o Toxoplasma encontra-se adormecido nos tecidos musculares e o sistema imune da mãe encarrega-se de mantê-lo longe do feto. A única exceção ocorre em casos de gestantes com AIDS ou com grávidas que estão com sistema imunológico fraco, em que o Toxoplasma adquirido anos antes pode voltar a ficar ativo e infectar o feto durante a gestação.

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ABO + RH

Por volta de 1900, o médico austríaco Karl Landsteiner (1868 – 1943) verificou que, quando amostras de sangue de diferentes pessoas eram misturadas, dois resultados poderiam ocorrer: os sangues se misturavam sem que houvesse nenhum problema e em outros casos, as hemácias se juntavam, formando aglomerados semelhantes a coágulos.
Foi através deste experimento que surgiu o conceito de sangue compatível e sangue incompatível.
Pesquisas posteriores revelaram a existência de diversos tipos sanguíneos nos diferentes indivíduos da população.
No sistema ABO existem quatro tipos de sangue: A, B, AB e O.
O fator Rh é um dos dois grupos de antígenos encontrados nas hemácias de maior importância clínica, estando envolvido nas reações de transfusão de sangue, juntamente com os antígenos pertencentes ao sistema ABO. Os indivíduos são classificados como Rh positivo ou Rh negativo, de acordo com a existência ou não do fator Rh em seus sangues.

Sendo assim, são 8 os tipos sanguíneos:
– A+ (grupo sanguíneo A com fator Rh positivo).
– B+ (grupo sanguíneo B com fator Rh positivo).
– AB+ (grupo sanguíneo AB com fator Rh positivo).
– O+ (grupo sanguíneo O com fator Rh positivo).
– A- (grupo sanguíneo A com fator Rh negativo).
– B- (grupo sanguíneo B com fator Rh negativo).
– AB- (grupo sanguíneo AB com fator Rh negativo).
– O- (grupo sanguíneo O com fator Rh negativo).

Orientações:
Este exame não necessita de preparo.

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VDRL

O que é VDRL ?

VDRL é a sigla usada para Venereal Disease Research Laboratory que, em tradução literal para o português, é o Estudo Laboratorial de Doenças Venéreas. O método é usado para identificar pacientes portadores da sífilis, uma doença sexualmente transmissível, causada pela bactéria Treponema Pallidum. 

O resultado do exame é fundamental para indicar o melhor tratamento e acompanhar o paciente para curar a doença. O procedimento também faz parte dos exames pré-natais de mulheres grávidas, porque a doença também pode ser transmitida de mãe para filho na hora do parto. 

Como é feito o exame VDRL?

O exame Vdrl consiste em um exame de sangue comum. O responsável retira uma amostra de sangue da veia do paciente, geralmente no braço. Posteriormente, ele envia esse material para ser analisado em laboratório. 

Qualquer pessoa que tenha entrado em contato com a bactéria vai apresentar resultado positivo para o exame. O que muda é o estágio da doença em cada pessoa, com valores que variam de acordo com o nível. A doença pode ser identificada de 4 a 6 semanas após a contaminação. 

 O exame VDRL não exige preparo algum e é feito sob prescrição médica. Confirme todas as recomendações durante o agendamento do exame. 

Para que serve o Exame VDRL?

O Exame VDRL é um exame de diagnóstico para para a Sífilis, doença crônica, exclusiva do ser humano, transmitida predominantemente por via sexual. Quando r transmitida verticalmente durante – a gestação – em que ocorre a transmissão da

sífilis da mãe para a criança, denomina-se sífilis congênita

Este tipo de exame também é usado para acompanhar o tratamento e evolução da doença em pacientes já diagnosticados. 

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HIV 1 e 2

O que é HIV1+2?

HIV é a sigla em inglês para o vírus da imunodeficiência humana. Existem duas variantes para o HIV: o HIV1, que é o mais comum, e o HIV2. Os dois vírus são similares na transmissão e podem levar o paciente a desenvolver a AIDS, a síndrome da imunodeficiência adquirida, caso não sejam tratados de forma adequada.

Para que serve o Exame Hiv1+2?

O teste HIV1+2 é realizado para saber se o paciente já teve contato com as duas variantes do vírus HIV – o HIV1 e o HIV2 para que, caso o resultado seja positivo, ele possa ser encaminhado para a realização de exames complementares ou mesmo para o tratamento do HIV.

De modo geral, o exame HIV1+2 é realizado em pacientes com suspeita de infecção pelo HIV ou mesmo em pacientes que tiveram relações sexuais sem proteção e fizeram o uso de agulhas compartilhadas. Em gestantes, o exame HIV1+2 é realizado comumente e mesmo sem sintomas, para diminuir os riscos de infecção do bebê pelo HIV caso a mãe esteja infectada.

Como é feito o exame HIV1+2?

O exame HIV1+2  é um exame laboratorial feito por meio da análise de uma amostra de sangue venoso coletada, geralmente, do braço. A coleta é simples e rápida. Após a coleta, o sangue será enviado para o laboratório.

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Rubéola

O que é a rubéola?

A rubéola, como é popularmente conhecida, é uma doença contagiosa causada por um vírus, o Rubivirus, transmitido facilmente por meio do contato com secreções emitidas por um paciente infectado, como saliva, espirro ou tosse, por exemplo.

Apesar de ser uma infecção comum e leve em crianças, adultos também podem ser infectados. Quando adquirida durante a gravidez, pode causar graves complicações para o bebê em formação.

É importante lembrar que já existe uma vacina contra a rubéola, a tríplice viral, que faz parte do calendário de vacinação regular. Então, mulheres que queiram engravidar e ainda não tomaram o imunizante, devem se prevenir da gestação.

A vacina contra a rubéola é eficiente em quase 100% dos casos.

Quais são os sintomas da rubéola?

Os sintomas começam a aparecer entre 12 e 21 dias após contato com o vírus, que provoca:

  • Dores no corpo
  • Dor de cabeça
  • Febre
  • Dor ao engolir
  • Mal-estar
  • Coriza
  • Aparecimento de ínguas
  • Manchas avermelhadas na pele que se iniciam no rosto, atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo

Quais são os fatores de risco da rubéola?

O principal fator de risco é o contato direto com uma pessoa infectada pelo vírus, porém existem outros, como:

  • Não tomar a vacina tríplice viral
  • Gravidez
  • Recém-nascido (essa faixa etária costuma ser a de maior risco)

Como diagnosticar a rubéola?

Para diagnosticar a rubéola, é necessária uma avaliação médica a partir dos sintomas apresentados pelo paciente.

Porém, é muito importante que você faça um exame sorológico (de sangue, feito em laboratório), pois existem outras doenças com os mesmos sintomas.

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Hepatite B

O que é Hepatite B?

A hepatite é um tipo de inflamação do fígado que pode ter diferentes causas. No caso da hepatite B, ela é causada por um vírus transmitido pelo contato com pessoas infectadas com a doença ou mesmo pelo uso de objetos contaminados, como alicates e cortadores de unha, por exemplo.

Algumas formas de transmissão da hepatite B são:

  • por meio de relação sexual desprotegida;
  • de mãe infectada para bebê, durante a gestação e parto;
  • por meio do compartilhamentos de objetos contaminados.

Na grande parte dos casos de infecção pela hepatite B, há o desaparecimento da infecção em até 6 meses; no entanto, a doença pode permanecer no sangue,  sendo necessário tratamento para permitir uma eliminação mais rápida do vírus.

Para que serve o Exame Hepatite b?

O exame de hepatite B é realizado em um indivíduo para observar se ele possui marcadores de hepatite B em seu sangue.

No caso do marcador Anti-Hbs, o exame demonstra que o paciente está imunizado contra a hepatite B, uma vez que existe vacina para evitar a contaminação com o vírus da hepatite B. Assim, o paciente com esse marcador acaba não contaminando outras pessoas e nem se contaminando com a hepatite B.

Já o marcador HBsAg demonstra que a pessoa está com hepatite B e deverá receber acompanhamento médico.

Outros marcadores de hepatite B descobertos durante o exame de hepatite B podem ser usados para um melhor entendimento da evolução do quadro do paciente, caso ele possua mesmo a condição.

Como é feito o exame Hepatite b?

O exame de hepatite B é um exame laboratorial feito por meio da análise de uma amostra de sangue venoso coletada, geralmente, do braço. A coleta é simples e rápida. Após a coleta, o sangue será enviado para o laboratório, que irá realizar a análise da presença dos marcadores Anti-Hbs ou HBsAg nessa amostra. 

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Hepatite C

O que é Hepatite C (anti-HCV)?

A hepatite é um tipo de inflamação do fígado que pode ter diferentes causas. No caso da hepatite C, ela é causada por um vírus transmitido pelo contato com pessoas infectadas com a doença ou mesmo pelo uso de objetos contaminados, como alicates e cortadores de unha, por exemplo.

Algumas formas de transmissão da hepatite C são:

  • por meio de relação sexual desprotegida;
  • de mãe infectada para bebê, durante a gestação e parto;
  • por meio do compartilhamentos de objetos contaminados.

A doença requer tratamento para permitir uma eliminação mais rápida do vírus, apoiando a recuperação do paciente. O tratamento é feito com antivirais de ação direta, que têm taxas de cura mais de 95%, de acordo com o Ministério da Saúde.

Para que serve o Exame Hepatite c (anti-HCV) ?

O exame de hepatite C (anti- HCV)  é realizado no paciente para observar se ele possui o vírus de hepatite C em seu sangue. Caso seja positivo, o paciente passa por um novo teste, o exame de carga viral (HCV-RNA) para confirmar a infecção ativa pelo vírus e dar início ao seu tratamento e evitar a progressão da doença.

Como é feito o exame Hepatite c (anti-HCV)?

O exame de hepatite C (anti-HCV), é um exame laboratorial feito por meio da análise de uma amostra de sangue venoso coletada, geralmente, do braço. A coleta é simples e rápida. Após a coleta, o sangue será enviado para o laboratório, que irá verificar a presença de anticorpos contra o vírus nessa amostra. 

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Ferritina

O que é Ferritina?

A ferritina é uma proteína presente nas células do corpo que tem como função transportar e armazenar moléculas de ferro no sangue, fazendo com que o organismo tenha uma reserva de ferro que permita seu bom funcionamento.

Ela também é responsável por respostas inflamatórias, elevando-se quando um indivíduo tem uma gripe, resfriado, problemas gastrointestinais entre outros.  

Para que serve o Exame Ferritina?

O exame de ferritina costuma ser solicitado pelos médicos em uma análise de rotina do corpo do paciente, para permitir que sejam avaliados diferentes aspectos de sua saúde.

Quando a ferritina está elevada, por exemplo, o paciente poderá ter que fazer exames complementares para avaliação de doenças hepáticas, infecções e câncer, por exemplo. Quando ela está baixa, o paciente pode ter uma deficiência de ferro, que também poderá requerer exames complementares.

Como é feito o exame Ferritina?

Para a realização de um  exame de ferritina o técnico irá coletar uma amostra de sangue venoso, geralmente do braço. A coleta é feita em segundos e depois o paciente será liberado.

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Ferro

O que é Ferro?

O Ferro é um elemento químico essencial para o bom funcionamento do corpo, uma vez que está presente em diferentes células e estruturas do organismo.

Quando há algum desequilíbrio nos níveis de Ferro presentes no corpo, o paciente pode apresentar sintomas variados.

Para que serve o Exame Ferro? 

O exame de ferro serve para entender como andam os indicadores de Ferro presente no organismo do paciente.

Quando os níveis de Ferro estão baixos, o paciente pode apresentar uma deficiência de Ferro, apresentando diferentes tipos de anemia, e também condições como doenças crônicas variadas, que impedem a absorção apropriada do ferro no corpo do paciente.

Já os níveis de Ferro elevados podem causar hemocromatose, condição em que o corpo apresenta um acúmulo de ferro nos tecidos, causando problemas em órgãos como coração, fígado e pâncreas, por exemplo.

Como é feito o exame Ferro?

Para a realização do exame de ferro, é feita uma coleta de sangue venoso do paciente, geralmente do braço. A coleta é feita em segundos e depois o paciente será liberado.

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